sábado, 10 de outubro de 2009

Bloqueios à criatividade

Desde criança somos estimulados a limitarmos nossa criatividade e construir uma vida calcada na racionalidade.

Exemplo disso é que poucos são os pais que elogiam seus filhos por estarem sonhando acordados, por outro lado, a maioria demonstra satisfação quando encontram livros e objetos bem organizados, no quarto das crianças.

Fomos criados para responder a idéias inusitadas dizendo: “Não dá!” Ao invés de “Êpa! Que interessante! Quero só ver onde esse pensamento vai dar”.

No dia a dia somos bombardeados com frases que bloqueiam a criatividade, do tipo:
· Qual a resposta certa?
· Isso não tem lógica!
· Siga as normas!
· Seja prático!
· Analise apenas os números!
· Não erre!
· Brincar é falta de seriedade!
· Isso não é da minha área!
· Não seja bobo!
· Você não é criativo!

Paralelo a isto, existe uma grande variedade de motivos que nos ajudam a justificar a nossa própria falta de criatividade. É o que PREDEBON, José (1997, p. 128) chama dos principais bloqueios à criatividade: acomodação; a miopia estratégica; a insegurança; o pessimismo; a timidez; prudência exagerada; o desânimo; a dispersão e até mesmo a mania de querer ser o dono da verdade.

Segundo GOLEMAN, Daniel; KAFMAN, Paul e RAY, Machael no livro O Espírito Criativo (1992, p. 15). O principal inibidor da criatividade é o Imediatismo – as pessoas muitas vezes fracassam não porque os problemas sejam insolúveis, mas porque desistem antes do tempo.

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